terça-feira, 15 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
I – LIBERDADE: ELA EXISTE?
Liberdade - essa palavra
Que o sonho humano alimenta
Que não há ninguém que explique,
E ninguém que não entenda!
Que o sonho humano alimenta
Que não há ninguém que explique,
E ninguém que não entenda!
Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência.
1 – Determinismo
OS MITOS DE TÂNTALO, PÉLOPS E NÍOBE
Tântalo
Tântalo era um rei rico e famoso em Sípilo, além de ser um dos filhos de Zeus; como tal, era amigo dos deuses e sempre era convidado a comer na mesa deles, no Olimpo. Porém, vaidoso, Tântalo revelou segredos dos deuses aos mortais, roubou o néctar e a ambrosia dos deuses e entregou-os a seus amigos mortais, escondeu um cão de ouro em Creta e, para testar a onisciência dos deuses, cometeu um crime terrível: matou seu próprio filho, Pélops, serviu sua carne na refeição e esperava que os deuses comessem a carne humana.
Os deuses perceberam, ressuscitaram Pélops e castigaram Tântalo da seguinte forma: em um lago, ele ficou preso com o nível da água até o seu queixo, uma sede muito forte o incomodava, mas ao tentar beber a água, o nível dela abaixava e ele nunca conseguia bebê-la. Atrás de Tântalo, belíssimas árvores carregadas de frutas tinham galhos que chegavam sobre sua cabeça, quando ele movimentava-a para cima, um vento forte afastava os galhos cheios de frutas para longe, impossibilitando Tântalo de matar sua fome. Piorando seu sofrimento, ainda havia um rochedo suspenso no ar e localizado acima de sua cabeça, deixando-o com um terrível medo da morte.
Eis o destino de Tântalo por seu crime. Por mais que ele se esforçasse e tentasse em tomar água, esta afastava-se; por mais que ele se esforçasse em tentar comer as frutas, estas também se afastavam; por mais que ele tentasse esquecer do rochedo, ele estava bem acima de si. A sede, a fome e o medo sempre venciam – o destino mostrava-se imutável: era impossível alterar a decisão dos deuses olímpicos.
A vida de Tântalo estava determinada, controlada pelos deuses. Em Filosofia, denominamos de determinismo a idéia de que somos controlados por algo ou alguém, a idéia de que temos um destino, de que ele seja inalterável e que possa estar escrito independentemente de nossa vontade. Tudo o que acontece conosco pode estar previamente definido.
Pélops
Esta idéia de que nossa vida pode estar traçada anteriormente por algo ou alguém, é vista com mais clareza na continuidade do mito: Pélops era o filho de Tântalo, morto por seu pai e ressuscitado pelos deuses, ele apaixonou-se pela princesa Hipodâmia, de Elice. O rei Enômao ouvira de um oráculo que se sua filha se casasse, ele morreria. Para evitar o casamento de sua filha, o rei anunciava uma corrida de carruagem a todos os pretendentes dela: a corrida acontecia de Pisa até o altar de Poseidon, em Corinto, e enquanto os pretendentes largavam na frente, o rei oferecia um carneiro a Zeus. Se o rei alcançasse seu oponente, podia matá-lo com sua lança; caso contrário, o pretendente poderia casar-se com Hipodâmia – assim, muitos já haviam morrido, já que os cavalos do rei, Fila e Harpina, corriam mais velozmente que o vento Norte.
Pélops era mais um concorrente e, antes da corrida, invocou Poseidon, que o atendeu e ofereceu a ele uma carruagem com cavalos alados e rápidos como flechas. Na corrida, mesmo com estes cavalos, Pélops foi alcançado por Enômao. Poseidon soltou as rodas da carruagem do rei, que caiu e morreu enquanto Pélops alcançava a linha de chegada em Corinto. De volta a Pisa, Pélops ainda salvou a princesa de um incêndio do castelo real e, enfim, casou-se com sua amada.
Dizíamos que a idéia de determinismo aparece nesta narrativa mais claramente que na primeira. Basta verificar que a previsão oracular cumpriu-se com todo o seu rigor: como perdeu a corrida, o rei seria morto e, no momento que ele cai da carruagem, a morte apresentou-se fatalmente, tal como estava determinado. No derminismo, não há como alterar o destino imposto pelos deuses: uma vez que o destino do rei era a morte, caso sua filha se casasse, ela mostrou-se fatal, inexorável.
Níobe
Níobe era orgulhosa como seu pai, Tântalo. Como rainha de Tebas, certa vez proibiu as pessoas de fazerem uma homenagem a Leto, Apolo e Ártemis alegando que ela é que deveria ser homenageada por ser filha de Tântalo, neta de Zeus e um de seus antepassados é Atlas. As oferendas foram interrompidas e todos voltaram para casa.
Leto, a deusa do destino, e seus filhos, Apolo e Ártemis, reagiram aos insultos de Níobe e prepararam uma terrível vingança: Apolo acertou, com flechas, cada um dos sete filhos de Níobe, que faziam treinos eqüestres. A notícia se espalhou e Anfíon, rei de Tebas e marido de Níobe, ao saber da notícia, suicidou-se com sua espada. Níobe, acompanhada de suas sete filhas, correu para o campo lamentando a morte de seu marido e de seus filhos; porém, continuou a gritar contra os deuses e considerando-se mais rica. Assim, novas flechas voaram em Tebas e mataram também as suas sete filhas. Sentada diante de seus sete filhos, sete filhas e marido, todos mortos, Níobe ficou paralisada de tanta dor, o vento já não conseguia fazer seus cabelos oscilarem, o sangue petrificou em suas veias: Níobe foi transformada em uma rocha, mas que ainda continuava a chorar. Por fim, uma ventania jogou a pedra pelos ares e a levou até a Lídia, onde Níobe está até hoje em uma montanha, chorando. A deusa do destino vingou-se furiosamente do orgulho de Níobe e sua tentativa de interromper o louvor aos deuses.
Os três mitos acima expressaram algumas características fundamentais da idéia de determininsmo:
- nossa vida é controlada por algo ou alguém, tal como Tântalo controlado pelos deuses no lago;
- não há como alterar o nosso destino, tal como o rei Enômao que não escapou da morte assim que Pélops venceu a corrida de carruagem.
VAMOS FILOSOFAR
1 – Procure no dicionário o significado das palavras abaixo e transcreva-os para cá.
a) destino
2 – Qual foi o crime cometido por Tântalo? Qual foi o seu destino imposto pelos deuses como castigo?
3 – Qual era a previsão oracular que o rei Enômao conhecia? O que ele fazia para tentar impedi-la? Como a previsão oracular realizou-se no mito de Pélops?
4 – Como Níobe insultou os deuses? Como estes reagiram? Qual foi o destino imposto a ela como castigo?
5 – Desenhe o destino que os deuses reservaram a cada uma das personagens abaixo:
a) Tântalo
b) Enômao
c) Níobe
6 – Os três mitos que estudamos expressaram as características principais da idéia de determinismo? Quais são elas?
7 – Você acredita no determinismo? Isto é, você pensa que há algo ou alguém que determina tudo que vai acontecer na sua vida? Explique.
8 – Na música abaixo, da banda Titãs, explique qual é o destino da personagem Marvin.
TITÃS - MARVIN |
Meu pai não tinha educação Ainda me lembro, era um grande coração Ganhava a vida com muito suor E mesmo assim não podia ser pior Pouco dinheiro pra poder pagar Todas as contas e despesas do lar Mas Deus quis vê-lo no chão Com as mãos levantadas pro céu Implorando perdão Chorei, meu pai disse: Boa sorte, Com a mão no meu ombro Em seu leito de morte E disse Marvin, agora é só você E não vai adiantar Chorar vai me fazer sofrer. Três dias depois de morrer Meu pai, eu queria saber Mas não botava nem um pé na escola Mamãe lembrava disso a toda hora Todo dia antes do sol sair Eu trabalhava sem me distrair Às vezes acho que não vai dar pé Eu queria fugir, mas onde eu estiver Eu sei muito bem o que ele quis dizer Meu pai, eu me lembro, não me deixa esquecer Ele disse Marvin, a vida é pra valer Eu fiz o meu melhor E o seu destino eu sei de cor E então um dia uma forte chuva veio E acabou com o trabalho de um ano inteiro E aos treze anos de idade eu sentia todo o peso do mundo em minhas costas Eu queria jogar mas perdi a aposta. Trabalhava feito um burro nos campos Só via carne se roubasse um frango Meu pai cuidava de toda a família Sem perceber segui a mesma trilha Toda noite minha mãe orava Deus, era em nome da fome que eu roubava Dez anos passaram, cresceram meus irmãos E os anjos levaram minha mãe pelas mãos Chorei, meu pai disse: Boa sorte Com a mão no meu ombro Em seu leito de morte Marvin, agora é só você E não vai adiantar Chorar vai me fazer sofrer. Marvin, a vida é pra valer Eu fiz o meu melhor o seu destino eu sei de cor |
Titãs. Titãs, 1984
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Filosofia
Ousar pensar: a saída de Voltaire para o problema da escolha sem autonomia em nossa sociedade.
Voltaire, filósofo francês que viveu entre 1694 e 1778, tentou encontrar uma solução para o problema que estamos discutindo, embora, seja evidente, em um contexto diferente. No Dicionário filosófico, ele escreveu um verbete intitulado “Liberdade de Pensamento”, expondo um conflito entre um general inglês (Boldmind) e um funcionário da Inquisição na Espanha (Medroso). Deste conflito, Voltaire indicou o caminho para escolhermos sem seguir interesses que não são verdadeiramente nossos. Vamos acompanhar o diálogo para encontrar esse caminho:
Liberdade de pensamento
“Boldmind: Sois, portanto, sargento dos dominicanos? Exerceis um bem vil ofício.
Medroso: É verdade; mas gostei mais de ser criado deles do que ser vítima e preferi a desgraça de queimar o meu próximo à de ser eu próprio cozido.
Boldmind: Que horrível alternativa! Éreis cem vezes mais felizes sob o jugo dos mouros que vos deixaram estagnar livremente no meio das vossas superstições e que, embora vencedores, não se arrogavam o direito inaudito de pôr as almas a ferros.
Medroso: Que quereis? Não nos é permitido escrever, nem falar, nem mesmo pensar. Se falamos, torna-se fácil interpretar as nossas palavras e mais ainda os nossos escritos. Enfim, como não podem condenar-nos a um auto-de-fé pelos nossos pensamentos secretos, ameaçam-nos de sermos eternamente queimados por ordem do próprio Deus se não pensarmos como os dominicanos. Persuadiram o governo que se possuíssemos o senso comum todo o Estado ficaria em combustão e a nação tornar-se-ia a mais desgraçada da Terra.
Boldmind: Achais que somos assim desgraçados, nós, ingleses, que cobrimos os mares com os nossos barcos e viemos ganhar para vós batalhas nos confins da Europa? Vede os holandeses que vos desapossaram de quase todas as vossas descobertas na Índia e hoje se enfileiram entre os vossos protetores: pensais que sejam malditos de Deus por haverem concedido inteira liberdade à imprensa e por fazerem o comércio dos pensamentos humanos? Foi menos poderoso o império romano por Cícero haver escrito com liberdade?
Medroso: Quem é Cícero? Nunca ouvi falar desse homem; não se trata aqui de Cícero, trata-se de nosso santo pai, o papa, e de Santo Antônio de Pádua, e sempre ouvi dizer que a religião romana está perdida se os homens começam a pensar.
Boldmind: Não cabe a vós acreditá-lo, pois estais seguro que a vossa religião é divina e que as portas do inferno não podem prevalecer contra ela. Se assim é, nada poderá destruí-la.
Medroso: Não, mas pode ser reduzida a pouca coisa. E foi por terem pensado que a Suécia, a Dinamarca, toda a vossa ilha e metade da Alemanha gemem na pavorosa desgraça de não mais serem súditos do papa. Diz-se mesmo que se os homens continuassem a guiar-se pelas suas falsas luzes acabarão em breve por ater à simples adoração de Deus e à virtude. Se alguma vez as portas do inferno prevalecerem até esse ponto, em que se tornará o Santo Ofício?
Boldmind: Se os primeiros cristãos não tivessem a liberdade de pensar, não é verdade que não existiria cristianismo?
Medroso: Que quereis dizer? Não vos entendo?
Boldmind: Acredito. Quero dizer que se Tibério e os primeiros imperadores dispusessem de dominicanos que houvessem impedido os primeiros cristãos de usar penas e tinta; se durante tanto tempo não tivesse sido permitido pensar livremente no império romano, tornar-se-ia impossível aos cristãos estabelecer os seus dogmas. Portanto, se o cristianismo só se formou pela liberdade de pensamento, por que contradição, por que injustiça desejaria aniquilar hoje essa liberdade sobre a qual está fundado?
Quando vos propõem algum negócio interessante, não o examinais demoradamente, antes de o concluirdes? Haverá no mundo maior interesse que o da nossa felicidade ou eterna desgraça? Existem sobre a Terra cem religiões e todas vos condenam à danação por acreditares nos vossos dogmas, que essas religiões consideram absurdos e ímpios; examinai, portanto, esses dogmas.
Medroso: Como posso examiná-lo? Não sou dominicano.
Boldmind: Sois homem e isso basta.
Medroso: Ai de mim! Sois bem mais homem que eu.
Boldmind: A vós apenas cabe aprender a pensar; haveis nascido com espírito; sois uma ave na gaiola da Inquisição; o Santo Ofício aparou-vos as asas mas elas podem voltar a crescer. Quem não sabe geometria, pode aprendê-la; qualquer homem pode instruir-se: é vergonhoso que se deposite a alma nas mãos daqueles aos quais não se confiaria o dinheiro. Ousai pensar por vós mesmo.
Medroso: Há quem diga que, se toda a gente pensasse por si, a confusão seria prodigiosa.
Boldmind: Pelo contrário. Quando assistimos a um espetáculo, cada qual dá livremente a sua opinião e a paz não é perturbada; se, porém, algum insolente, protetor de algum mau poeta, quiser forçar todas as pessoas de gosto a considerarem bom o que lhes parece mau, os dois partidos podem acabar alvejando-se com maçãs, como já aconteceu em Londres. São estes tiranos dos espíritos que causaram parte das desgraças do mundo. Na Inglaterra, só somos felizes desde que cada qual goze livremente o direito de exprimir a sua opinião (...)” .
O problema que temos a resolver é: como fazer escolhas que reflitam o que realmente queremos, o que realmente necessitamos, sem sermos influenciados e manipulados por outrem? Voltaire, pela personagem Boldmind, indicou que estas escolhas precisam passar pelo critério do pensamento: trata-se de ousar pensar por nós mesmos, sem aderir a nenhum projeto sem antes examiná-lo com cuidado, sem entregar nossa alma seja a quem for.
Voltaire. Estátua de 1781, Museu de São Petesburgo.
VAMOS FILOSOFAR...
1 – Qual é o problema relativo à liberdade a ser resolvido em nossa sociedade?
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2 – Que tipo de trabalho a personagem Medroso realiza, segundo Voltaire no texto Liberdade de pensamento? Como esse trabalho é classificado pela personagem Boldmind?
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3 – Existe liberdade de pensamento na Espanha sob a Inquisição? O que a personagem Medroso alega para defender o comportamento da Inquisição? Boldmind concorda com Medroso ?
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4 – Para que a personagem Medroso se tornasse livre, Boldmind aconselhou: “A vós apenas cabe aprender a pensar; haveis nascido com espírito; sois uma ave na gaiola da Inquisição; o Santo Ofício aparou-vos as asas mas elas podem voltar a crescer. Quem não sabe geometria, pode aprendê-la; qualquer homem pode instruir-se: é vergonhoso que se deposite a alma nas mãos daqueles aos quais não se confiaria o dinheiro. Ousai pensar por vós mesmo” . Explique qual deve ser o comportamento de Medroso para que ele seja livre.
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5 – Como Voltaire resolveu a questão de fazermos escolhas sem sermos livres em nossa sociedade? Você concorda com a solução dele? Explique.
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6 – Leia a letra da música abaixo e relacione-a com o texto de Voltaire para explicar se somos livres ao fazermos o que a televisão nos propõe.
Televisão
Titãs
A televisão me deixou burro, muito burro demais
Agora todas coisas que eu penso me parecem iguais
O sorvete me deixou gripado pelo resto da vida
E agora toda noite quando deito é boa noite, querida.
Ô cride, fala pra mãe
Que eu nunca li num livro que um espirro fosse um vírus sem cura
Vê se me entende pelo menos uma vez, criatura!
Ô cride, fala pra mãe !
A mãe diz pra eu fazer alguma coisa mas eu não faço nada
A luz do sol me incomoda, então deixo a cortina fechada
É que a televisão me deixou burro, muito burro demais
E agora eu vivo dentro dessa jaula junto dos animais.
Ô cride, fala pra mãe
Que tudo que a antena captar meu coração captura
Vê se me entende pelo menos uma vez, criatura!
Ô cride, fala pra mãe!
TITÃS.
Televisão, 1985.
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Aula de Filosofia
Aula e atividades de Filosofia com músicas
PROFª: Salete V. Perini
ENSINO MÉDIO- Filosofia
1 – O problema da escolha sem autonomia em nossa sociedade.
Sabemos que a liberdade, como apontou Sartre, expressa-se na escolha que fazemos durante todo o tempo. Porém, talvez as escolhas que estamos fazendo estejam corrompidas, talvez estejamos agindo sob influência de interesses que não são verdadeiramente nossos. Vejamos a música abaixo para situarmos melhor o problema que expomos:
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor
Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
A música expressa que as escolhas que fazemos podem estar corrompidas pelo consumismo contemporâneo, expressa que fazemos escolhas influenciadas por falsas necessidades, por interesses exteriores a nós mesmos. Isto é, a comparação feita pela música, entre nós e os robôs, retrata justamente o modo como somos “programados” a realizar escolhas que beneficiam interesses que não são necessariamente os nossos, a escolher coisas que não precisamos, a fazer coisas que podem até estar contrárias a nossos interesses. E ainda podemos aceitar estas coisas de bom grado: “Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor”. Caso não gostemos e fazemos algo contrário aos imperativos que nos foram transmitidos, a música mostra a saída que é usada para tudo continuar do modo como está: “Lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer: reinstalar o sistema”.
Portanto, o problema da liberdade em nossa sociedade é ainda um problema não resolvido, trataremos neste período justamente das escolhas que fazemos e que podem ainda não serem suficientes para sermos livres. Segundo a música, em cada um de nós é como se houvesse um chip, como se não fôssemos livres.
1 – Quais são os imperativos que a música demonstra que nos são impostos ininterruptamente?
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2 – Ao escolhermos um produto de uma marca, e não de outra, após sermos convencidos por uma propaganda, somos livres? Explique.
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3 – Explique como a música, ao comparar-nos com robôs, mostra que não somos livres.
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4 – Você já foi influenciado por propagandas a adquirir algo que não tinha muita necessidade? Exemplifique e explique como sua liberdade foi afetada.
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5 – Desenhe um exemplo de propaganda que influencia as pessoas e, assim, afeta a liberdade delas.
ENSINO MÉDIO- Filosofia
LIBERDADE: RAZÃO E AUTONOMIA
“Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado”
Immanuel Kant
Immanuel Kant
1 – O problema da escolha sem autonomia em nossa sociedade.
Sabemos que a liberdade, como apontou Sartre, expressa-se na escolha que fazemos durante todo o tempo. Porém, talvez as escolhas que estamos fazendo estejam corrompidas, talvez estejamos agindo sob influência de interesses que não são verdadeiramente nossos. Vejamos a música abaixo para situarmos melhor o problema que expomos:
Adimirável Chip Novo
Pitty
Pane no sistema, alguém me desconfigurouAonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor
Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
PITTY. Admirável chip novo, 2003.
O refrão da música compõe-se de imperativos que nos são ininterruptamente transmitidos pela televisão, pelo rádio, pela internet, pelos jornais, pelas revistas, pelos outdoors, por religiões e até pelos nossos amigos. Embora possamos passar a vida sem perceber, escolhemos entre roupas da marca A ou B, refrigerante A ou B; carro A ou B, eletrodoméstico A ou B, deus A ou B. É verdade que há uma escolha, é verdade que podemos escolher por A e não por B; porém, é verdade também que muitas vezes agimos influenciados sobre os imperativos que nos foram transmitidos.A música expressa que as escolhas que fazemos podem estar corrompidas pelo consumismo contemporâneo, expressa que fazemos escolhas influenciadas por falsas necessidades, por interesses exteriores a nós mesmos. Isto é, a comparação feita pela música, entre nós e os robôs, retrata justamente o modo como somos “programados” a realizar escolhas que beneficiam interesses que não são necessariamente os nossos, a escolher coisas que não precisamos, a fazer coisas que podem até estar contrárias a nossos interesses. E ainda podemos aceitar estas coisas de bom grado: “Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor”. Caso não gostemos e fazemos algo contrário aos imperativos que nos foram transmitidos, a música mostra a saída que é usada para tudo continuar do modo como está: “Lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer: reinstalar o sistema”.
Portanto, o problema da liberdade em nossa sociedade é ainda um problema não resolvido, trataremos neste período justamente das escolhas que fazemos e que podem ainda não serem suficientes para sermos livres. Segundo a música, em cada um de nós é como se houvesse um chip, como se não fôssemos livres.
VAMOS FILOSOFAR...
1 – Quais são os imperativos que a música demonstra que nos são impostos ininterruptamente?
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2 – Ao escolhermos um produto de uma marca, e não de outra, após sermos convencidos por uma propaganda, somos livres? Explique.
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3 – Explique como a música, ao comparar-nos com robôs, mostra que não somos livres.
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4 – Você já foi influenciado por propagandas a adquirir algo que não tinha muita necessidade? Exemplifique e explique como sua liberdade foi afetada.
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5 – Desenhe um exemplo de propaganda que influencia as pessoas e, assim, afeta a liberdade delas.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Região Norte
http://www.infoescola.com/geografia/regiao-norte/
- Analisar nos mapa, os limites das unidades do relevo;
- Pesquisar os períodos geológicos da formação do relevo ;
- Elaborar uma tabela com os períodos geológicos, as respectivas idades cronológicas e os principais eventos geológicos e biológicos;
- Observar no perfil esquemático: as camadas estratigráficas e associar aos períodos geológicos;
- Procurar imagens das unidades do relevo :
- Planície Litorânea ou Costeira;
- Serra do Mar;
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Características do Método científico
II.2. Características do método científico
O método dedutivo, o método indutivo e o método hipotético-dedutivo são os três métodos científicos a que se refere a denominação genética de método científico.A primeira característica do método científico é a sua natureza convencional, a de servir de marco de geração do conhecimento objetivo. Por isso existem múltiplas características em função da perspectiva com que se classifiquem, se estudem e inclusivamente se denominem.
Aristóteles (384-322 a.C.)
(Imagem de domínio público)
O problema, logicamente, deriva da dificuldade conceptual de separar um método científico de outro de uma forma clara; evidentemente os termos escolhidos não ajudam a reter na memória estes dois conceitos de método científico. Também não ajuda muito a denominação do terceiro método científico.
Uma característica de ambos métodos é que podem ir do geral para o particular ou vice-versa, num sentido ou no inverso. Ambos utilizam a lógica e chegam a uma conclusão. Em última instância, sempre têm elementos filosóficos subjacentes.
Ambos costumam ser susceptíveis de verificação empírica. Ainda que o método dedutivo seja mais próprio das ciências formais e o indutivo das ciências empíricas, nada impede a aplicação indistinta de um método científico ou outro a uma teoria concreta.
Para mim, sem pretender entrar em polêmica neste tema, a diferença fundamental entre o método dedutivo e o método indutivo é que o primeiro aspira a demonstrar, mediante a lógica pura, a conclusão na sua totalidade a partir de umas premissas, de maneira que se garante a veracidade das conclusões, se não se invalida a lógica aplicada. Trata-se do modelo axiomático proposto por Aristóteles como método científico ideal.
Pelo contrário, o método indutivo cria leis a partir da observação dos fatos, mediante a generalização do comportamento observado; na realidade, o que realiza é uma espécie de generalização, sem que através da lógica possa conseguir uma demonstração das citadas leis ou conjunto de conclusões.
As referidas conclusões poderiam ser falsas e, ao mesmo tempo, a aplicação parcial efetuada da lógica poderia manter a sua validade; por isso, o método indutivo necessita de uma condição adicional, a sua aplicação considera-se válida enquanto não se encontrar nenhum caso que não cumpra o modelo proposto.
O método hipotético-dedutivo ou de verificação de hipóteses não coloca, em princípio, nenhum problema, visto que a sua validade depende dos resultados da própria verificação.
Este método científico costuma utilizar-se para melhorar ou precisas teorias prévias em função de novos conhecimentos, nas quais a complexidade do modelo não permite formulações lógicas. Portanto, tem um caráter predominantemente intuitivo e necessita, não só para ser rejeitado mas também para impor a sua validade, a verificação das suas conclusões.
Poderia propor-se, para estas três variantes do método científico, a denominação de método dedutivo, método intuitivo e método experimental ou método de verificação, ou qualquer conjunto de palavras que façam referência às suas diferenças fundamentais e não coloquem problemas à memória linguística. Não obstante, nesta exposição, manterei a nomenclatura geralmente utilizada. Nesta mesma linha se encontra a denominação de método lógico dedutivo que as vezes recebe o método dedutivo.
A Teoria Geral da Evolução Condicionada da Vida seria, em princípio, uma teoria baseada no método hipotético-dedutivo ou método de verificação de hipóteses.
A teoria de Darwin, pelo contrário, estaria enquadrada no método indutivo; mas que, apesar de encontrar exemplos contrários não se invalida, adequa-se para encaixar qualquer triângulo. Porque será?
Como se disse anteriormente, toda a teoria deve ser resistente à sua refutação, contudo, uma teoria que não pode ser refutada por nenhum fato concebível, não é científica. A impossibilidade de refutação de uma teoria científica não é uma virtude, mas sim um vício.
sábado, 9 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Oficina de Matemática- Quebra cabeça.
A disciplina de matemática enfrenta dificuldades de entendimento . O raciocínio lógico é pouco trabalhado nas escolas, mas ajuda na compreensão do conteúdo.
O objetivo da atividade é deixar os números de lado e trabalhar o raciocínio lógico através de desafios , quebra cabeça. A simulação apresenta diversos desafios de níveis diferentes de dificuldade.
Avaliação
Realização da atividade, número de quebra cabeça solucionados , tempo e atitude.
A atividade será realizada com 12 alunos do ensino médio da Estadual Marechal Rondon
• Ondas
http://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/wave-interference
· Identificar :amplitude, comprimento de onda e freqüência.
· Conceituar: amplitude, comprimento de onda e freqüência.
· Acessar o objeto virtual de aprendizagem verificar como funciona
· Analisar a simulação e elaborar a explicação do fenômeno abordado na simulação.
· Responder questionário objetivo.
Questionário
Marque a resposta correta:
0! - Em uma propagação ondulatória, o número de frentes de onda que passam por um mesmo ponto, em um segundo, é denominado:
a) amplitude b) período c) comprimento de onda d) freqüência e) fase
2)A velocidade do som na água, em comparação com sua velocidade no ar, é:
a) maior. b) menor. c) igual.
d) diferente, mas não é possível dizer se maior ou menor.
e) maior ou menor, dependendo da freqüência do som que se propaga.
03)Numa experiência clássica, coloca-se numa campânula de vidro onde se faz o vácuo, uma lanterna acesa e um despertador que está despertando. A luz da lanterna é vista, mas o som do despertador não é ouvido. Isso acontece porque:
a) O comprimento de onda da luz é menor que o do som.
b) Nossos olhos são mais sensíveis que nossos ouvidos.
c) O som não se propaga no vácuo e a luz sim.
d) A velocidade da luz é maior que a do som.
e) O vidro da Campânula serve de blindagem para o som, mas não para a luz.
04)Uma onda sonora, propagando-se no ar com freqüência f, comprimento de onda X e velocidade v, atinge a superfície de uma piscina e continua a se propagar na água. Neste processo, pode-se afirmar que:
a) apenas f varia. b) apenas v varia. c) apenas f e X variam. d) apenas X e v variam. e) apenas f e v variam.
05). O fenômeno físico que caracteriza uma onda é:
a) o transporte de energia. b) o transporte de matéria.
c) o transporte de energia e matéria. d) o transporte de intervalos de tempo.
e) o transporte de fontes de luz.
06)Uma bóia encontra-se no meio de uma piscina. Uma pessoa provoca ondas na água, tentando deslocar a bóia para a borda. A chegada da bóia à borda da piscina:
a) jamais ocorrerá. b) depende da freqüência da onda.
c) depende da amplitude da onda. d) depende da densidade da água.
e) depende da razão freqüência/amplitude da onda
sábado, 25 de junho de 2011
Relevo rio-grandense
- Analisar nos mapa, os limites das unidades do relevo rio-grandense;
- Pesquisar os períodos geológicos da formação do relevo rio-grandense;
- Elaborar uma tabela com os períodos geológicos, as respectivas idades cronológicas e os principais eventos geológicos e biológicos;
- Observar no perfil esquemático: as camadas estratigráficas e associar aos períodos geológicos;
- Procurar imagens das unidades do relevo do Rio Grande do Sul:
- Planície Litorânea ou Costeira;
- Serra do Mar;
PROCESSO | ||||||
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quinta-feira, 28 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
AULA DIA 26/04/2011O Mito de Édipo
O Mito de Édipo
Mito de Édipo
O soberano consulta o Oráculo, o que era comum na cultura grega antiga.
O Oráculo afirma que seu primogênito irá desposar a própria mãe e
assassinar seu pai, o Rei Laio. Então, Laio manda que eliminem o menino,
mas a pessoa encarregada não cumpre a ordem e envia o menino para um
reino distante onde ele se torna um grande guerreiro e herói, numa de suas
andanças ele encontra um homem arrogante e o mata; chegando ao Reino
de Jocasta, Édipo se apaixona e a desposa. Anos mais tarde, Édipo descobre
que ele próprio é o personagem da profecia, e num gesto de desespero,
arranca os próprios olhos e sai a vagar pelo mundo a fora. A profecia
se cumpriu, porque o rei se recusou a matar a criança.
Esta narrativa possui um fundo moral, o alerta para os desígnios
dos deuses, que não devem ser contrariados, e o percurso de Édipo,
de toda sua saga, de ter vencido a Esfinge e decifrado seu enigma, seu
destino não o poupou. Contudo, um novo pensamento se formava e
a vida na pólis cada vez mais é direcionada pela política, e aos poucos
a moral estabelecida pelas narrativas míticas foram sendo substituídas
pela ética e pelos valores da cidadania grega. O cidadão grego
cada vez mais participativo não considerava a idéia de não controlar
a própria vida. Na vida da pólis, os homens livres manifestavam suas
posições escolhendo entre iguais o direcionamento das decisões e das
ações da cidade-estado.Os mitos cumpriam uma função social moralizante de tal forma que
essas narrativas ocupavam o imaginário dos cidadãos da pólis grega direcionando
suas condutas. Na Atenas do século V a.C. existia também
o espaço para as comédias que satirizavam os poderosos e personagens
célebres, e as tragédias que narravam as aventuras e prodígios
dos heróis, bem como suas desventuras e fracassos. Haviam festivais
em que os poetas e escritores competiam elegendo as melhores peças
e textos, estes festivais eram muito importantes na vida da “pólis” grega,
era por meio destes eventos sociais que as narrativas míticas se difundiam.
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Forme pequenos grupos e responda as questões abaixo.
1. O que é o mito? Dê exemplo de um mito e faça o seu relato.
2. O mito obedece a um processo de elaboração. Pesquise um mito grego e faça uma análise dos elementos
que o compõe.
Apresente as respostas à turma para debate.
As regras para o debate encontram-se na introdução deste livro.
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